“Governador tem a mania de humilhar as pessoas”, diz deputado sobre Lessa

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O ex-governador e ex-secretário de agricultura do estado, Ronaldo Lessa (PDT), deve ser convidado a integrar novamente a base de apoio do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB). O convite foi defendido pelo deputado estadual Davi Maia (DEM), em entrevista à Rádio Novo Nordeste. O deputado defendeu Lessa recentemente na ALE, em pronunciamento na tribuna da casa.

Maia afirmou que a forma como o governador Renan Filho tratou da saída de Lessa constrangeu o ex-governador. “O que me deixou constrangido nessa situação é a forma como o governador trata não só a oposição, mas principalmente seus aliados. O governador tem essa mania de humilhar as pessoas. A gente tem que reconhecer a importância que o governador teve no estado e a sua história. A gente vinha observando a humilhação e a execração pública”, disse.

O deputado afirmou ainda que Lessa estava em processo de “fritura” na Seagri, tendo sua gestão inviabilizada por Renan Filho. “O Ronaldo Lessa criou o programa do leite, criou o FECOEP [Fundo de Erradicação e Combate a Extrema Pobreza], o programa de sementes, e o governador estava fazendo com o que o Ronaldo, que foi o pai desses programas, fosse também o seu coveiro, bloqueando recursos do FECOEP para sua utilização. Por isso espero que o prefeito Rui Palmeira convide o PDT a ingressar na prefeitura como era antes”, afirmou.

Maia disse que o ciclo de poder da família Calheiros em Alagoas está chegando ao fim. “Me elegi fazendo oposição ao governador, mesmo num momento em que ele era hegemônico. Acredito que estamos terminando em alagoas um ciclo, o ciclo do governador está acabando, o ciclo do grupo do MDB está acabando e está se criando um novo momento. Temos um governo muito bem avaliado, mas não em ações reais, e sim em ações virtuais, ações de internet”, afirmou. 

IC

O deputado disse ainda que irá articular, junto a outros deputados com influência política em Arapiraca, a inclusão das obras do Instituto de Criminalística (IC) no orçamento anual do estado para 2020. Com recursos alocados, bastaria ao governador executar a obra. “A vontade de executar é do governo. O que a ALE pode fazer é alocar recursos, mudar o orçamento para que isso seja articulado. Quanto do retorno do recesso, eu irei conversar com a bancada do agreste e na hora de discutir a LOAS, realocar recursos para as obras do IC”, disse.

Casal

Davi Maia reforçou a inviabilidade econômica da Casal, a quem chamou de empresa falida.“A Casal é uma empresa inviável. Ela não tem capacidade própria nem de investimento, nem de financiamento, não consegue trazer recursos de fora. A direção [da Casal] já foi em rádios dizer que a empresa vive um novo momento, que deu lucro de 4 ou 5 milhões, o que é um absurdo. A Casal deve em torno de 1 bilhão de reais, então esse lucro é uma gota numa piscina”, disse.

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