DIÁRIO DO PODER: Deputado cobra que governo Renan Filho estude impacto de manchas de óleo em AL

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Davi Maia (DEM-AL) quer estudo de impacto ambiental do óleo que atingiu praias alagoanas

Um ano depois de manchas de óleo atingirem praias de Alagoas e do litoral brasileiro, o governo de Renan Filho (MDB) está sendo cobrado pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), deputado Davi Maia (DEM), pela realização de um estudo do impacto ambiental do petróleo bruto sobre a fauna e flora do litoral alagoano.

O deputado argumenta ser importante que não seja esquecido o desastre ambiental que completou um ano em 30 de agosto. E denuncia que, até agora, os órgãos estaduais não apresentaram iniciativas de realizar estudos sobre os efeitos do derramamento de mais de duas mil toneladas de óleo e material contaminado recolhidos das praias de Alagoas. Além de também cobrar ações do governo do presidente Jair Bolsonaro sobre culpados e monitoramento da evolução do caso.

“Temos um dos maiores crimes ambientais da história e, até hoje, não tem culpados. Não sabemos sequer como isso impactou em nossa fauna e flora marinhas. Precisamos que o governo se mova, não vamos deixar que as pessoas esqueçam”, afirmou Davi Maia, por meio de sua assessoria de imprensa.

O parlamentar cita levantamento do Instituto Biota de Conservação, Organização sem Fins Lucrativos (ONG) que acompanha o caso, e aponta que os efeitos do derramamento de óleo podem durar até 10 anos no meio ambiente.

“Enviaremos ofícios também a todos os órgãos responsáveis, a nível federal também. Mesmo antes da pandemia, não existia qualquer iniciativa do Governo de Alagoas sobre o problema e passado um ano, ainda não vimos nenhum estudo”, criticou Maia.

Esfera federal

Davi Maia relata que a Marinha e a Polícia Federal ainda não identificaram os responsáveis pelo crime ambiental, entre mais de mil embarcações suspeitas. E cita a estimativa da Marinha de que mais de R$ 2 bilhões seriam necessários para comprar equipamentos para monitorar a evolução do desastre.

Em outubro do ano passado, uma audiência convocada por Davi Maia resultou em uma carta solicitando apoio ao presidente Jair Bolsonaro, além de apoio técnico e humano para investimentos em pesquisa e monitoramento dos impactos. Participaram da audiência prefeitos dos municípios atingidos, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), o Ibama, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Semarh), a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a Marinha do Brasil, o Greenpeace e outras ONGs que cuidam do meio ambiente marinho, além da sociedade civil.

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