Deputados querem de Luciano Barbosa respostas sobre esquema descoberto pela PF

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A operação da Polícia Federal que estima um prejuízo de R$ 21 milhões aos cofres da Secretaria de Educação do Estado foi alvo de discussão na sessão desta terça-feira (10), na Assembleia Legislativa. O deputado Tarcizo Freire (PP) propôs que o convite ao secretário Luciano Barbosa (MDB), aprovado na semana passada em plenário, seja transformado em convocação. Os deputados acreditam que responsável pela pasta da Educação do governo Renan Filho tem explicações a dar. 

“Diante dos últimos acontecimentos na Secretaria de Educação, venho, aqui, pedir que o convite aprovado por esta Casa Legislativa seja transformado em convocação após a operação realizada pela Polícia Federal nesta terça-feira”, apontou Tarcizo Freire no plenário da Casa. Em sua avaliação, as denúncias apontadas pelas instituições são sérias e, portanto, precisam de respostas o quanto antes. 

“Desviaram R$ 21 milhões de um contrato que foi reduzido para R$ 35 milhões. Imagine se fosse um contrato de R$ 90 milhões. Ou seja, o desvio seria multiplicado e bem maior aos cofres públicos”, completou Tarcizo. Com o objetivo de garantir elementos que joguem luz nas acusações, o deputado Davi Maia (DEM), pediu que a Controladoria Geral da União (CGU) forneça os dados sobre o esquema.  .  

“Esta Casa precisa de informações sobre o que está ocorrendo nos bastidores da Educação em relação aos transportes. Eu já havia chamado atenção para a empresa a Bioética, alvo da operação policial. O serviço do transporte há muito tempo já vinha apresentando problema. Respostas precisam ser dadas”, expôs ele.  

O deputado Bruno Toledo (Pros) disse que o secretário não pode terceirizar responsabilidade sobre outras pessoas ou empresas, já que desde o primeiro mandato do governo Renan Filho ele é o responsável pela pasta. 

“Nós, na legislatura anterior, falamos sobre o fracionamento dos medicamentos da Saúde e logo depois foi razão de uma operação. E o assunto do transporte já foi tratado aqui. É algo covarde ter desvio de recursos de algo tão simbólico como é o transporte de alunos. Mas não dá para fazer cortina de fumaça sobre isso. Não dá para jogar a sujeira embaixo do tapete. Ele [Luciano Barbosa] é secretário desde o primeiro dia da gestão. Não dá para terceirizar responsabilidades. Não há como não ter elementos que passem próprio do gestor da pasta”, cobrou Toledo.

Ainda em sua fala, Bruno Toledo defendeu urgência na presença do secretário Luciano na Casa de Tavares Bastos, “uma vez que a repercussão dos fatos exigem que possa ter a chance de apresentar detalhes sobre a gestão educacional”.

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