83% dos alagoanos não tem coleta de esgoto

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Em Alagoas, pagamos a 4ª maior tarifa de água e esgoto do país, sabia? E esse ano tivemos mais um aumento. Na última semana, o Instituto Trata Brasil divulgou o relatório 2019 com o ranking de saneamento básico no Brasil. Os números não são nada animadores.

Maceió ficou na posição 73, entre as 100 cidades analisadas. Os anos passam e continuamos em péssimas colocações. Para não restar dúvidas, vou fazer uma comparação. Na cidade de Santos, em São Paulo, o cidadão ganha mais de R$ 3 mil reais de salário e paga uma tarifa de 3,63; quase 2 reais a menos que a gente aqui. Eles ficaram em 2º lugar no ranking. 

Em Niterói, no Rio de Janeiro, o cidadão tem uma renda média de quase R$ 3 mil e paga 4,75 na tarifa. Lá, o serviço foi privatizado e estão em 10º lugar. 
Já aqui, em Maceió, a renda média é de R$ 2.500 e temos uma  tarifa média de 5,76. Com um serviço estatal de péssima qualidade.

Ou seja, é possível pagar menos e ter um serviço melhor. 

E os números não acabam por aqui. 83% dos alagoanos não têm coleta de esgoto e só 20% do que é coletado é tratado. Além disso, perdemos 45% da nossa água tratada com vazamentos e ligações clandestinas. Isso prejudica a qualidade de vida e a saúde. Maceió tem uma taxa de 0,7 internações por mil habitantes por causa de diarreia (dados do IBGE). Tanto em Santos como em Niterói, a taxa é de 0,1 internações.

Prejudicando também o turismo, que é a segunda atividade econômica mais importante do estado. 

Não podemos permitir que esses números se repitam ano após ano. Por isso, defendo a privatização da Casal e continuarei trabalhando para garantir serviços de qualidade ao povo alagoano. 

E você, caro leitor, o que acha do saneamento básico em AL e dos serviços oferecidos pela Casal?

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